Dependência Química - Clínica Terapêutica Cantareira

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Dependência Química

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Publicado em: 07/01/2011 - 15:52

O que é Dependência Química?

Dependência química é uma doença obsessiva e compulsiva que  leva o indivíduo ao impulso de usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer. Alguns indivíduos podem também fazer uso constante de uma droga para aliviar tensões, ansiedades, medos, sensações físicas desagradáveis. O dependente caracteriza-se por não conseguir controlar o consumo de drogas, agindo de forma impulsiva e repetitiva.

Para compreendermos melhor a dependência, existem duas formas principais em que ela se apresenta: a física e a psicológica.

A dependência física caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo pára de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez. No caso dos dependentes do álcool, por exemplo, a abstinência pode ocasionar desde um simples tremor nas mãos a náuseas, vômitos e até um quadro de abstinência mais grave denominado delirium tremens, com risco de morte, em alguns casos.

Já a dependência psicológica corresponde a um estado de mal-estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.

Com os medicamentos existentes atualmente, a maioria dos casos relacionados à dependência física podem ser tratados. Por outro lado, o que quase sempre faz com que uma pessoa volte a usar drogas é a dependência psicológica, de difícil tratamento e não pode ser resolvida de forma relativamente rápida e simples como a dependência física.

Classificação do uso de drogas segundo a Organização Mundial de saúde:

Uso na vida: o uso de droga pelo menos uma vez na vida.

Uso no ano: o uso de droga pelo menos uma vez nos últimos doze meses.

Uso recente ou no mês: o uso de droga pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.

Uso freqüente: uso de droga seis ou mais vezes nos últimos 30 dias.

Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não resultou em doença orgânica ou psicológica.

Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à saúde física ou mental.

Quanto à freqüência do uso de drogas, segundo a OMS, os usuários podem ser classificados em:

Não-usuário: nunca utilizou drogas;

Usuário leve: utilizou drogas no último mês, mas o consumo foi menor que uma vez por semana;

Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não todos os dias, durante o último mês;

Usuário pesado: utilizou drogas diariamente durante o último mês.

A OMS considera ainda que o abuso de drogas não pode ser definido apenas em função da quantidade e freqüência de uso. Assim, uma pessoa somente será considerada dependente se o seu padrão de uso resultar em pelo menos três dos seguintes sintomas ou sinais, ao longo dos últimos doze meses:

Forte desejo ou compulsão de consumir drogas;

Dificuldades em controlar o uso, seja em termos de início, término ou nível de consumo;

Uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas de abstinência, com plena consciência dessa prática;

Estado fisiológico de abstinência;

Evidência de tolerância, quando o indivíduo necessita de doses maiores da substância para alcançar os efeitos obtidos anteriormente com doses menores;

Estreitamento do repertório pessoal de consumo, quando o indivíduo passa, por exemplo, a consumir drogas em ambientes inadequados, a qualquer hora, sem nenhum motivo especial;

Falta de interesse progressivo de outros prazeres e interesses em favor do uso de drogas;

Insistência no uso da substância, apesar de manifestações danosas comprovadamente decorrentes desse uso;

Evidência de que o retorno ao uso da substância, após um período de abstinência, leva a uma rápida reinstalação do padrão de consumo anterior.

Algumas definições:

Experimentador: pessoa que experimenta a droga, levada geralmente por curiosidade. Aquele que prova a droga uma ou algumas vezes e em seguida perde o interesse em repetir a experiência.

Usuário ocasional: utiliza uma ou várias drogas quando disponíveis ou em ambiente favorável, sem rupturas (distúrbios) afetiva, social ou profissional.

Usuário habitual: faz uso freqüente, porém sem que haja ruptura afetiva, social ou profissional, nem perda de controle.

Usuário dependente: usa a droga de forma freqüente e exagerada, com rupturas dos vínculos afetivos e sociais. Não consegue parar quando quer.

Dependência: quando a pessoa não consegue largar a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos (quadro conhecido como síndrome da abstinência ), e/ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com freqüência ("fissura").

Escalada: é quando a pessoa passa do uso de drogas consideradas "leves" para as mais "pesadas", ou quando, com uma mesma droga, passa de consumo ocasional para consumo intenso.

Tolerância: quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos.

Poliusuário: pessoa que utiliza combinação de várias drogas simultaneamente, ou dentro de um curto período de tempo, ainda que tenha predileção por determinada droga.

Overdose: dose excessiva de uma droga, com graves implicações físicas e psíquicas, podendo levar à morte por parada respiratória e/ou cardíaca.

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